sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Cidade sem nome
Anoiteceu mais uma vez na cidade sem nome. Os rostos vazios esperavam suas sombras aparecerem. As luzes tinham medo...só se mostravam quando ninguém as olhava. Silêncio. As palavras sem sentido eram proibidas...só as que eram medidas, pedidas, raciocinadas eram permitidas. A lua se escondia nela mesma. Ninguém era ninguém. As ruas eram circulares e pessoas se trombavam. Espera. Um grito...quem será? Silêncio. Olhares...silêncio. Ninguém...
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